A oferta pública inicial de ações do Facebook representa um marco para o Marketing.
A valorização da rede social em mais de 104 bilhões de dólares mostra o
potencial de faturamento da empresa e está intimamente ligada a três
das faces mais representativas das melhores estratégias de marcas na
atualidade. Aquelas que fazem bom uso da segmentação, do conteúdo e da
interatividade.
A plataforma que orbita em volta do Facebook é especialmente voltada
para uma comunicação individual. Conhece profundamente os hábitos e
desejos de consumo de nada menos do que quase um bilhão de pessoas no
mundo todo e representa um exército de prospects para as marcas quase
que único no planeta, comparado apenas ao Google, não à toa, o seu maior concorrente.
Para além da publicidade online segmentada, a empresa criada por Mark
Zuckerberg pode fornecer um enorme banco de dados para seus clientes
venderem o produto certo, na hora certa, para a pessoa certa. Este,
aliás, será um dos grandes desafios
do Facebook: gerenciar o desejo do mercado por lucros maiores e, ao
mesmo tempo, manter uma política de privacidade que não fira a relação
com seus usuários.
Prova de fogo para o Marketing
Como uma boa rede social que se preze, o Facebook se tornou uma grande plataforma de relacionamento entre cliente
e marcas. Relacionamento feito a partir da produção de conteúdo
relevante e pertinente pelas marcas e interação entre elas e seus
clientes atuais e futuros. Neste ambiente, as pessoas também ganham voz e
se tornam representativas para as estratégias das companhias, uma vez
que elas produzem, curtem e compartilham conteúdo de produtos e
serviços.
Tudo isso feito com muita interatividade e participação, colocando fim
na comunicação unilateral e sem relevância. O sucesso do IPO do Facebook
pode representar um marco histórico. É um sinal para os profissionais
de Marketing sobre o caminho que suas estratégias devem seguir. O
mercado de ações está apostando na companhia um valor quase irreal e ela
terá que recompensá-lo. Este retorno sobre o investimento virá do
investimento cada vez maior das marcas na plataforma social.
Por outro lado, até agora, não houve destaque para o Social Commerce
quando evidenciadas as qualidades do Facebook e como um motor de geração
de receitas. O cenário atual não permite apostar neste modelo. As
vendas pelas lojas criadas na rede social ainda não são representativas e
só serão se este modelo for aperfeiçoado. As oportunidades, no entanto,
ainda são vastas. Aproveitá-las, como já vem fazendo o time de
Zuckerberg, determinará o sucesso da companhia e, ao mesmo tempo,
representará um teste de fogo para as melhores práticas de Marketing.
Postado por Cíntia Pfeifer
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário