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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Frase do dia!

Há muito mais dinheiro para quem faz o marketing dos produtos do que para quem fica só na produção. A Nestlé, uma companhia da Suíça, já ganhou muito mais dinheiro com café do que todos os brasileiros que plantam café juntos”.

(Al Ries)
Marketing de Relacionamento

Muito bom esse exemplo de Marketing de Relacionamento…

Muito interessante a iniciativa do Polloshop Alto da XV, uma das empresas mais premiadas do marketing paranaense e o primeiro shopping curitibano a implantar o e-commerce, é agora um dos primeiros shoppings a usar a tecnologia Bluetooth como mais um canal de comunicação entre seus lojistas e os consumidores. Desde o início de março, as pessoas que deixam o Bluetooth dos seus celulares liberados, podem receber mensagens que dão direito a brindes e ainda informações sobre eventos, campanhas institucionais e promoções das lojas do shopping.
Até a próxima semana o PolloShop ficará com três promoções via Bluetooth para seus clientes. No Subway, por exemplo, na compra de qualquer sanduíche, o cliente que apresentar a mensagem equivalente à promoção ganhará o dobro de queijo. Na Casa Café, os vinte primeiros clientes que forem ao estabelecimento e apresentarem a mensagem promocional no celular podem degustar xícaras de cafés gourmet expressos. Já na loja Via Luant, na compra de qualquer terno, o cliente que tiver a mensagem ganha uma gravata no valor de até R$ 50. Para enviar as mensagens, o shopping conta com duas antenas ligadas diretamente a computadores, que enviam automaticamente mensagens aos celulares que possuem essa tecnologia.

E você, o que está fazendo para se aproximar dos seus clientes?

Alessandra Assad
Diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano.Professora executiva em MBAs, colunista de revistas e sites, palestrante e autora do livro Atreva-se a Mudar! –


O consumidor on-line quando navega pela rede tem três objetivos, três necessidades básicas que são como um farol-guia e nos ajudam a entender seu comportamento. Elas são: informação, diversão e relacionamentos.

O consumidor busca informação

Na busca por informação, o consumidor sabe, por experiência, que a Internet é uma grande fonte de informações, e que as ferramentas de busca são a porta de entrada para encontrá-las. Assim, toda vez que necessita de uma informação, o consumidor elabora uma pergunta, na forma de um conjunto de palavras, e por meio de uma ferramenta de busca faz a pesquisa e utiliza os resultados para se informar e instruir.
Com o tempo essa busca leva ao reconhecimento de lugares úteis, que transcedem as ferramentas de busca e que atendem a interesses específicos. É o caso da Wikipedia, uma grande enciclopédia colaborativa, com uma infinidade de verbetes em diversos idiomas. Outro exemplo é o Babylon, uma ferramenta de tradução muito utilizada, que possibilita a tradução de conteúdo de vários idiomas, por meio de palavras ou frase inteiras.
Esses ambientes criam fãs e, com o tempo, um grande volume de consumidores associa o site a um nicho de informação específica, como: Wikipedia = Enciclopédia e Babylon = Dicionário.

O consumidor quer diversão

Na busca por diversão, o consumidor acessa jogos on-line, sites de piadas e charges, sites de vídeos e animações, além de dezenas de outras opções de entretenimento on-line, No tema diversão, o boca-a-boca parece ser o meio mais eficiente de divulgação, e a qualidade do ambiente criado, um fator fundamental para a fidelidade dos consumidores.
Sites como o charges.com.br, o www.ojogos.com.br. Club Penguin e uma infinidade de jogos de diferentes estilos criam verdadeiras tribos de fãs.
A diversão é, sem dúvida, um dos pilares que sustenta a entrada de novos usuários na Internet.

 O consumidor estabelece relacionamentos

Na busca por relacionamento, o consumidor tem dois tipos de atividades: a comunicação instantânea e as redes sociais. O MSN e o Orkut são, no Brasil, os exemplos mais claros e amplamente utilizados dessas duas modalidades.
A comunicação instantânea é um fenômeno muito forte, em especial nas novas gerações, que utilizam o MSN, o Skype e o Google Talk como as gerações anteriores usavam o telefone. O e-mail perde cada vez mais espaço, e as aplicações com funcionalidades integradas, com mensagens instantâneas, vídeo e voz, representam uma tendência consolidada.
As redes sociais consistem em um fenômeno e, junto com os blogs e outros sites colaborativos, criam as chamadas mídias sociais. Elas integram perfis e comunidades, criando para o consumidor uma agradável sensação de proximidade com todos. Formam um fenômeno cultural em constante ascensão e, por serem colaborativas na essência, estão em constante transformação.

O pudim que virou milhas

Uma história sobre Marketing Promocional: O Pudim que virou milhas - Você já deve saber que os americanos adoram cupons. Qualquer coisa que economize centavos é bem-vinda. Pois agora eles têm um novo herói – o engenheiro civil David Phillips. David queria levar sua família (esposa e dois filhos) para passar as férias na Europa, quando descobriu que a empresa Healthy Choice havia criado uma promoção que dava 500 milhas para cada produto da empresa comprado. A coisa era simples: bastava recortar o código de barras do produto, enviar pelo correio e receber um certificado em casa.
David fez alguns cálculos rápidos, releu várias vezes as regras da promoção, e saiu como um maluco comprando todos as caixas de pudim que ele encontrava pela frente (cada uma delas a 25 centavos).
Foi em supermercados, lojas, atacadistas, etc. Gastou 3.150 dólares, comprou mais de 12.000 caixas de pudim, e encontrou um problema: como recortar todos aqueles cupons? Simples: ele falou com o Exército da Salvação – em troca da comida (os próprios pudins), o pessoal do E.S. recortaria os cupons para ele.  
Moral da história: ele acabou com 1,2 milhões de milhas, o suficiente para ir e voltar 31 vezes à Europa. Para terminar, ele ainda conseguiu descontar 815 dólares do seu imposto de renda, pela ‘doação’ que ele fez para o Exército da Salvação. Nada mal, hein? A Healthy Choice foi muito honesta – deu as milhas sem reclamar. Mas com certeza vão repensar as regras de seus concursos da próxima vez.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sim, você pode ser um gênio no que faz!


"Michael Hall, Ph.D. em Psicologia Cognitivo-Comportamental, fala com exclusividade ao Administradores sobre como um profissional pode se superar naquilo que faz e acessar seu gênio pessoal."  

Poucas pessoas recebem o status de gênio. Geralmente são aqueles que fogem ao padrão comum, capazes de executarem determinada tarefa com maestria e encanto. Nas artes, Picasso e Michelangelo se tornaram ícones no decorrer da história. Assim como Albert Einstein para a Física, Peter Drucker para Administração, Chaplin no Cinema e até Pelé no futebol. Todos esses se destacaram como brilhantes em suas áreas pela grandeza e contribuição com que desenvolveram suas atividades. No entanto, um estudioso americano vem "remando contra a maré" do senso comum de que ser um gênio é apenas status para poucos privilegiados. Michael Hall - doutor em psicologia cognitivo-comportamental e que debruça seus estudos na neurossemântica ao longo de mais de 30 anos - afirma que todos nós somos capazes de atingir o nosso gênio pessoal, ou seja, o melhor estado da mente com uso dos recursos disponíveis.Michael Hall vem ao Brasil entre os dias 27 e 29 de abril para ministrar o curso "Acessando o Gênio Pessoal" e, justamente, ensinar como atingir esse estágio. O portal Administradores conversou com o professor e procurou saber mais detalhes sobre como as pessoas podem utilizar melhor suas capacidades profissionais e chegar nesse estado de gênio. Leia a entrevista completa abaixo.

Você pode nos explicar mais detalhes sobre a Neurossemântica e como ela pode ser aplicada dentro das empresas?A neurossemântica é um modelo sobre os significados que as pessoas desempenham em suas vidas. Cada pessoa em uma empresa desde a linha de frente até o CEO está desempenhando alguma ação.Então vem o questionamento: o significado é útil, produtivo, solidário, criativo? Ou é o desempenho abaixo do padrão, com desperdício, cruel, destrutivo etc.? Qualquer que seja, a neurossemântica da pessoa descreve e nos dá um processo para mudá-lo, dar continuidade, ou melhorá-lo. Nós usamos a neurossemântica principalmente para modelar a excelência em empresas para que ótimas empresas possam continuar a ser ótimas e empresas medíocres e boas possam se tornar ótimas. Nós também a usamos para coaching, consultoria e liderança.
Quando geralmente falamos em gênio nos referimos a uma pessoa bem acima da média, aquela capaz de revolucionar e fazer um trabalho melhor do que os outros em determinado campo de atuação. Assim foi considerado, por exemplo, Albert Einstein para a física e Peter Drucker para Administração. Você defende a tese que todos nós somos capazes de acessar nosso gênio pessoal. O que exatamente seria isso? A frase "Gênio Pessoal" é simples: você no seu melhor, você com todos os seus recursos mentais e emocionais disponíveis. É você ser capaz de estar totalmente presente e completamente empenhado em tudo o que está fazendo. Até mesmo os grandes gênios como Einstein e Druker e outros são na maioria pessoas comuns extremamente focadas.


Como as pessoas podem chegar a esse estado de acessar seu Gênio Pessoal? Como colocá-lo em prática?Como chegar ao estado de gênio pessoal? O curso é todo sobre isso! Nós identificamos os pré-requisitos da genialidade e permitimos que as pessoas acessem por si só.

O mundo corporativo exige cada vez mais dos profissionais. Há sempre mais tarefas, reuniões e afazeres. Como é possível "desligar" o pensamento sobre todas essas atividades e concentrarmos em apenas uma?Diversas pesquisas em neurociências demonstraram que atuar de maneira multi-tarefa não funciona e pior, isso compromete a eficácia. O foco é a resposta e chave para a excelência e sucesso. Como fazer isso? Como desligar os pensamentos intrusos? Nós desenvolvemos essa capacidade através do poder da intencionalidade - outro processo que trabalharemos durante o treinamento.

Muitas pessoas colocam verdadeiras "barreiras" sobre sua capacidade em executar determinada tarefa com plenitude. Como os profissionais podem se livrar dessa barreira e alcançar todo o seu potencial?Para lidar com os obstáculos à produtividade ou a excelência é preciso primeiro identificar a barreira e encontrar os significados (ou enquadramentos) que as criam. Neste contexto, a pessoa nunca é o problema, o enquadramento é o problema. Esse é o nosso foco em neurossemântica: encontrar os enquadramentos de significado que criam barreiras dentro de nós e reenquadrá-los.

Sua palestra no Brasil será no final de abril. Qual a principal mensagem que você pretende deixar para aqueles que poderão acompanhá-la?O curso "Acessando o Gênio Pessoal" é sobre descobrir como ser o melhor que você pode, para criar um estado de fluxo para que você possa estar "na zona" quando você assim escolher. É sobre o seu mais alto nível de desenvolvimento pessoal ... Então, se você estiver pronto, prepare-se para uma transformação tremenda!


O que as empresas esperam dos gerentes e diretores de Marketing


"Mais do que conhecimentos técnicos, profissionais precisam ter atitude, prever os movimentos do mercado e dialogar na língua dos diferentes departamentos das companhias"



Conhecimento multidisciplinar, experiência em diferentes campos do Marketing e saber falar a língua dos demais departamentos das empresas. Essas são as características que as companhias têm procurado em profissionais para ocupar os cargos de gerentes e diretores de Marketing no Brasil. Mais do que ter conhecimentos técnicos, as companhias buscam gestores que sejam capazes de antever os movimentos do mercado e saibam gerenciar suas equipes adequadamente.

Nos últimos anos, vem se desenhando uma mudança no pensamento das corporações a respeito da formação do profissional de Marketing. Hoje, para almejar os cargos de gerentes e diretores de Marketing, os candidatos não precisam necessariamente ter uma formação clássica no curso de Propaganda e Marketing. Uma especialização no campo pode habilitá-los a concorrer aos postos mais elevados, desde que outros critérios sejam atendidos.

“Atualmente, as companhias permitem que profissionais formados em carreiras como Engenharia e Administração, com MBAs e especializações, ocupem os cargos de diretores e gerentes de Marketing. Para as empresas, não basta apenas o conhecimento da área, é preciso ter uma visão 360°”, afirma Danielle Martins, Gerente da divisão de Marketing e Sales da Page Personnel, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Conhecimentos que fazem diferença
Além de ter passado por diferentes áreas do Marketing, na visão das companhias o candidato precisa saber traduzir suas ideias para os setores empresariais de maneira clara. Deve ter conhecimento sobre ferramentas analíticas quando precisar se relacionar com a área financeira, apresentando números que justifiquem suas escolhas. Ao lidar com o setor de vendas, o profissional também deve estar apto a desenvolver estratégias de sell in e sell out que atendam às demandas do varejo.

“Experiência na área de Trade Marketing pode ser considerada um diferencial, pois uma das necessidades das empresas é encontrar funcionários que entendam o funcionamento do canal. Conhecimentos em estratégias de Pricing também são válidas e agregam valor ao currículo do profissional, demonstrando que o candidato compreende o comportamento do consumidor e das sazonalidades”, reforça Danielle.

Para a Unilever, o entendimento profundo da categoria com que se pretende trabalhar é outro fator importante ao desenvolver líderes. “Os profissionais devem ser capazes de compreender os signos e aspectos emocionais relacionados aos produtos e às marcas. Por isso, buscamos candidatos que tenham histórias para contar por meio de projetos desenvolvidos e saibam estabelecer conexões entre os diferentes setores empresariais”, afirma Jéssica Hollaender, Diretora de Recursos Humanos da Unilever, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Desafios encarados pelos gestores
Entre os principais desafios que se apresentam para os gestores de Marketing, o tempo é um dos maiores. Por isso, as empresas buscam profissionais que estejam antenados à economia e às tendências e que saibam arriscar quando for o momento certo. O conhecimento e a experiência na área de Inteligência de Mercado se apresentam como atributos relevantes para os candidatos aos cargos.

“Hoje, desenvolver e lançar um produto no curto prazo, gerando receita e se antecipando em relação à concorrência é uma das tarefas mais difíceis para os gestores de Marketing. Outra preocupação que se mantém constantemente na agenda das companhias é a questão do apagão de liderança”, ressalta Daniela Ribeiro, Gerente Sênior das divisões de Engenharia, Vendas e Marketing da Robert Half, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Saber inovar é outro desafio para os gerentes e diretores de Marketing. Principalmente quando trabalham com um portfólio de marcas extenso, que envolve públicos diferentes, como no caso da Ambev. “Não buscamos apenas perfis técnicos. Atitudes e aspectos comportamentais fazem grande diferença na escolha desses profissionais, que são gerados, em sua maioria, dentro das próprias companhias. Mesmo sendo líder de mercado, não podemos nos acomodar e a inovação é a chave para alcançar este objetivo”, afirma Isabella Garbers, Gerente de Recrutamento e Seleção da Ambev, em entrevista ao portal.

Novas mídias e a preocupação com a sustentabilidade
A experiência internacional continua sendo considerada um diferencial, mais já deixou de ser requisito, exceto para quem pretende trabalhar em projetos de multinacionais. Nesse momento, o conhecimento sobre o mercado local pode ajudar bastante ao profissional que deseja galgar postos mais altos na hierarquia empresarial. Outro valor que deve ser considerado é a preocupação com a sustentabilidade.

“Qualidades como inovação e alinhamento ao desejo do consumidor são aspectos importantes, mas a busca por fazer do mundo um lugar mais sustentável precisa ser uma constante no comportamento desses profissionais. Este tipo de predisposição demonstra o quanto os gestores estão em sintonia com os valores da empresa”, acredita Antônio Nunes, Gerente de Recursos Humanos da P&G Brasil, em entrevista do Mundo do Marketing.

Conhecer as novas mídias e o seu papel como ferramentas para as empresas é mais uma característica que as companhias buscam nos gestores de Marketing. “Estamos vivenciando um crescimento das oportunidades no canal digital, sobretudo cargos para gerentes de e-commerce que estejam preparados para desenvolver posicionamentos de produtos na web. A internet ainda tem muito a ser explorada e todos os cargos das companhias estão aprendendo em conjunto sobre o seu potencial”, diz Daniela, da Robert Half.

Dicas ao consumidor

Passo a passo para solucionar o seu problema
Muitas vezes quando o consumidor enfrenta algum problema com um produto ou serviço adquirido, não sabe a quem recorrer para resolver a questão.
Veja a seguir como fazer para valer os seus direitos:

1º passo: procure o fornecedor
É sempre bom tentar resolver o problema amigavelmente primeiro. Assim, procure o fornecedor, exponha a situação e exija uma solução. Esse primeiro contato pode ser feito por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou da ouvidoria.Vale lembrar que, no caso dos serviços regulados pela esfera federal, como bancos,telefonia e planos de saúde, o SAC deve seguir uma série de regras para assegurar o bom atendimento ao consumidor, como a opção de cancelamento no primeiro menu eletrônico e não transferir a ligação mais de uma vez. Além disso, as ligações devem ser gravadas e o consumidor pode exigir acesso ao seu conteúdo (o que serve de prova quea reclamação foi feita e o que ficou acordado entre as partes).Na falta de SAC ou ouvidoria, entre em contato com o gerente ou outro representante da empresa. É recomendável que esse contato seja feito por escrito (carta com aviso de recebimento - AR, fax ou e-mail), para que o consumidor tenha o comprovante da solicitação. Caso seja pessoalmente, leve um documento com a descrição da reclamação para protocolar.

2º passo: procure o PROCON
Caso você não tenha conseguido solucionar o problema diretamente com a empresa, não é preciso desistir. Há outras alternativas para fazer valer seus direitos e os PROCONS estão aí para isso.O PROCON é órgão do Poder Executivo municipal ou estadual destinado à proteção e defesa dos direitos e interesses dos consumidores. É ele que mantém contato mais direto com os cidadãos e seus pleitos.Na oportunidade de intermediação dos conflitos, e dentro do processo administrativo,cumpre ao PROCON a busca de acordos entre consumidor e fornecedor. Contudo, senão houver acordo na audiência de conciliação, o consumidor será encaminhado para o judiciário e a ata de audiência proferida no PROCON terá um peso importante, pois demonstrará que o consumidor antes de procurar o judiciário, tentou administrativamente solucionar o problema. Além disso, o PROCON tem poder fiscalizatório e pode aplicar multa se alguma empresa descumprir suas determinações.Vale ressaltar que, em 80% dos casos, é feito acordo.Nem todas as cidades possuem sedes do PROCON. Nesse caso, o consumidor deve procurar o escritório mais próximo.

3º passo: registre sua reclamação nas agências reguladoras (Anac, Anatel, Aneel, Ans, Anvisa, Banco Central)
No caso dos serviços regulados (bancos, telefonia, TV por assinatura, planos de saúde,etc), o consumidor tem a opção de reclamar também às agências reguladoras, pois é sua competência fiscalizar os serviços prestados pelas empresas privadas desses setores.Apesar das agências não serem responsáveis pela resolução do caso específico, a denúncia pode resultar na instauração de processo administrativo e, dependendo do desfecho, a empresa pode ser punida com multas. Assim, não deixe de registrar a reclamação, pois isso pode beneficiar todos os consumidores daquele serviço.

4º passo: entre na Justiça
Se nenhuma das tentativas anteriores der certo, o jeito é recorrer ao Poder Judiciário.Para causas de menor gravidade e cujo valor não exceda 40 salários mínimos pode-se entrar com ação no Juizado Especial Cível (JEC), o antigo Juizado de Pequenas Causas.Ele costuma ser mais rápido e menos burocrático que a Justiça comum. Mas, se a causa ultrapassar 40 salários mínimos ou demandar produção de provas técnicas (perícia),deverá ser levada à Justiça comum, com o auxílio de um advogado.As ações com valor inferior a 20 salários mínimos podem ser ajuizadas pelo próprio consumidor. Só haverá necessidade de advogado na hora de recorrer da decisão ou responder a um recurso do fornecedor.Nas causas entre 20 e 40 salários mínimos, a presença de um advogado é obrigatória desde o início. Caso o consumidor não possa arcar com os honorários advocatícios,deve procurar a Defensoria Pública ou a Procuradoria de Assistência Judiciária.Se a ação for movida contra um órgão/empresa público (por exemplo, Caixa Econômica Federal), o consumidor não poderá recorrer ao JEC. Nesse caso, deverá procurar a Justiça Federal mais próxima para saber se existe um Juizado Especial Federal (JEF) e se ele atende a causa em questão.



DICAS PARA SER UM CONSUMIDOR BEM INFORMADO


VOCÊ SABE O QUE É CONSUMO?
Consumo quer dizer comprar um produto ou contratar um serviço mediante pagamento.

O QUE É CONSUMIDOR?
É qualquer pessoa ou grupo de pessoas que escolhe, compra e usa produtos ou serviços.

O QUE É FORNECEDOR?
É toda pessoa ou empresa que vende ou oferece produtos e serviços pagos para os consumidores.

O QUE É RELAÇÃO DE CONSUMO?
É a troca de dinheiro por produto ou serviço entre o consumidor e o fornecedor.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sustentabilidade ou apenas criatividade?

Encontrei essa imagem no facebook, e achei bem interessante, e queria apenas compartilhar com todos vocês. E vocês, acreditam nessa ideia?




quinta-feira, 12 de abril de 2012

As marcas mais valiosas do mundo e como elas chegaram lá:

Conhecido como um fenômeno de popularidade e inovação, o Google se transformou na marca mundial que mais ganha valor. É o que mostra o ranking das marcas mais valiosas do mundo, realizado pela consultoria Interbrand, em parceria com a BusinessWeek. A grife conquistou um crescimento de 44% neste ano. Hoje, a marca Google vale mais de US$ 17 bilhões e ocupa o 20º lugar da tabela. “A companhia é uma estrela em ascensão. Eles estão fazendo muita coisa bem feita, uma delas é priorizar a marca como parte da sua estratégia, além da agressividade na inovação”, acredita Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil. Como já se tornou tradição a Coca-Cola, pela sétima vez consecutiva, ocupa a dianteira do ranking. “O tamanho, a idade e a gestão da marca são algumas das justificativas para essa posição”, aponta Pinedo. Hoje, a marca coca de refrigerantes vale US$ 65,2 bilhões.

Este ano, os nomes que mais perderam força foram Ford, GAP, Kodak, Pizza Hut e Motorola. “Sofreram desvalorizações porque não acompanharam o consumidor, não entenderam o momento do mercado”, detecta Pinedo. De acordo com o executivo, estas marcas não se atualizaram. “A Ford tem carros antiquados, a Pizza Hut não renovou cardápio nem melhorou as lojas. Já a Motorola apostou alto em um só produto, o RZR, e investiu menos na marca corporativa”, pondera Pinedo.

Na edição deste ano do ranking, a Interbrand não se deteve apenas a listar o valor de cada marca e elaborou uma lista de quatro tendências em gestão de marca:

1. Desenvolvimento de pontos de contato – As grifes mais valiosas encontram maneiras complementares de atingir os seus consumidores. Um exemplo é a rede de cafeterias Starbucks, que conseguiu criar uma relação diferenciada com o consumidor. “A marca não se restringe à loja, ela quer acompanhar o consumidor na rotina diária”, afirma o diretor da Interbrand Brasil. Os clientes podem comprar livros e cds que leram ou escutaram dentro da própria loja.

2. Gerar maior demanda para a marca – Trata-se de fazer com que o consumidor desejado pela grife a escolha acima de todas as outras que tentam atingi-lo. Os nomes que conseguiram com sucesso chegar a este patamar são Apple e Nintendo. “A Apple cria um furor tão grande ao redor da marca que qualquer modelo novo gera curiosidade”, ressalta Pinedo.

3. Modelos de Contingência, que englobam cenários de risco e planejamento de eventualidades. Esse item se refere às companhias que projetam cenários futuros e concentram toda a sua energia para que eles se tornem realidade. “É um passo além do planejamento estratégico, não é só olhar pro futuro, mas desenhar o cenário ideal e mover toda a empresa pra que ele se torne real”, explica o diretor. De acordo com Pinedo, uma das marcas que mais se encaixa no perfil é a Toyota, que há anos previu que a preocupação com o meio ambiente estaria presente e buscou soluções alternativas ao petróleo. “Hoje, é a empresa do ramo mais associada com este conceito”, completa.

4. Planejar Eficiências – “A idéia desta ferramenta é identificar o ponto forte da marca e apostar todas as fichas nela”, esclarece Pinedo. Há varias maneiras de se fazer isso, investindo em eventos, em patrocínios, em mudanças nos pontos-de-venda. “A Zara entendeu que as lojas rendem a melhor oportunidade de causar impacto no consumidor e preferiram investir menos em publicidade”, conta Pinedo.

FONTE: Revista AMANHÃ

Marketing Pessoal – Construindo sua Marca:

Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira das pessoas. Aliás, acredito que esta é uma das tendências irreversíveis dentro da nova dinâmica vigente na sociedade moderna. É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores”. E para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário antes de tudo vender a nós mesmos.

A proposta deste ensaio é levar você a compreender que uma marca não nasce, mas sim é construída. E que uma marca pessoal é conseqüência de um processo de diferenciação.

O que é Marketing Pessoal?

Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações visando promover o lançamento, desenvolvimento e sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando este conceito para o Marketing Pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público.

O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço.

Quer fazer um teste rápido sobre o estágio atual de sua imagem de marca? Pergunte-se: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?”. Será que você é reconhecido, notado em meio à multidão? Que tipo de sentimento é aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem você em um ambiente qualquer?

O especialista em marcas Jaime Troiano pontua: “Uma marca é a criação de um conjunto organizado de percepções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto ou serviço seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável”.

Queremos auxiliá-lo a criar a marca “Você S/A”. Transformar o self atual (como você é) no self ideal (como você deseja ser). Assim, o tutorial a seguir não tem a pretensão de ser uma cartilha régia, mas um guia em sua trajetória na elaboração de sua marca pessoal.

Primeiro Passo: a Embalagem

O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

De fato, o aspecto externo é o primeiro que observamos. Comprando frutas, selecionamos aquelas que nos parecem mais belas e viçosas. Num evento social, disparamos olhares àqueles com trajes e cortes de cabelo atraentes. Ao planejar uma viagem, escolhemos como destino uma localidade cuja paisagem nos faça brilhar os olhos, seja ela bucólica, dotada de rios ou dunas ou florestas; seja ela ‘urbanóide’, repleta de luzes, cores e sons tecnologicamente pulsantes.

A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos:

a) Aparência: banho tomado, cabelo cortado, unhas aparadas, dentes escovados. Parece óbvio demais, mas há quem negligencie isso. Estes eventos, por mais elementares que sejam, representam o ponto de partida da construção de sua imagem.

b) Trajes: para cada ambiente, uma vestimenta apropriada. Da mesma forma como você não irá à praia calçando sapatos sociais, um bom terno ou tailler é a melhor recomendação para o dia-a-dia no trabalho. Combinar cores e tecidos é menos complicado do que possa parecer. Além disso, você deve priorizar o conforto e a praticidade. Roupas adequadas podem compensar uma baixa estatura, disfarçar um excesso de peso. E muito cuidado com o casual day, aquelas sextas-feiras insanas nas quais muita gente se revela de forma comprometedora.

c) Acessórios: anéis, correntes, brincos, pulseiras, enfim, acessórios diversos, são permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante também acompanhar o bom senso da moda. Abotoaduras para os rapazes, apenas em ocasiões especiais, o mesmo se aplicando para as mulheres em relação a jóias. E muita atenção com cosméticos. Há quem use perfume de maneira a ter sua presença reconhecida num ambiente pelo rastro de aromas (ou odores…) que deixa no ar.

d) Etiqueta: edificar uma marca demanda estudo. Por isso, atente para a necessidade de adquirir um bom livro com regras de etiqueta social. Afinal, haverá ocasião na qual você será apresentado a tantos talheres e copos que suas mãos e boca ficarão em dúvida sobre por onde começar. Há profissionais de grande competência no mercado capazes de lhe ensinar as normas da boa etiqueta que, a propósito, não se aplicam exclusivamente às refeições, é claro. Enquanto conferencista, por exemplo, é importante que você saiba como compor a mesa de um cerimonial e como homenagear aos presentes, com base na hierarquia.

e) Postura: cabeça inclinada, ombros arqueados, tronco curvado… Onde você pensa que vai assim? Qual percepção pretende conferir àqueles que o encontram? Seria você alguém derrotado e infeliz? Uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstram altivez, autoconfiança e independência, além de contribuir com sua própria saúde.

f) Vocabulário: a menos que suas pretensões restrinjam-se à exposição na mídia como modelo fotográfico, o que convenhamos é acessível a poucos, você invariavelmente terá que abrir a boca para sedimentar sua imagem. Neste momento, pronunciar “menas”, “poblema” e seus derivados, será suficiente para destruir toda a credibilidade que foi sendo erguida nos passos anteriores. Nunca é tarde para se aprender nosso idioma. Basta estudar um pouco e ler muito – jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remédio. Desta forma, você ampliará seu vocabulário, ganhando maior versatilidade para falar em público. É importante também salientar que igual preocupação deve-se ter com a escrita. Redigir um bilhete grafando “essessão” ou “quizer”, entre outras pérolas, deveria ser salvo-conduto para uma demissão por justa causa na empresa ou a precipitação de um divórcio no lar.

g) Saúde: embora esteja sendo considerada ao final, é o aspecto mais fundamental a ser observado. E isso tanto em termos de marketing pessoal quanto de qualidade de vida. Demonstrar estar saudável, mais do que apenas parecer bem, constitui-se na chave-de-ouro que sela o primeiro passo do processo de construção de uma marca pessoal. E uma vida saudável implica em sono reparador, alimentação balanceada e prática regular de esportes, entre outros aspectos.

Segundo Passo: o Conteúdo

Muito bem. Você seguiu à risca o tutorial de fabricação de uma embalagem bonita, vistosa e atraente. E embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Pior, poderá ser tido como impostor, a ponto de perder por completo a reputação pela qual tanto lutou. E você sabe que credibilidade é algo que leva anos para se edificar e que se perde em instantes…

É claro que o caráter é mais importante que a reputação, pois o primeiro simboliza o que você realmente é, enquanto o segundo remete àquilo que os outros pensam a seu respeito. Esta é uma verdade incontestável, muito bem expressa pela frase de Montaigne que prefacia este artigo. Mas estamos trabalhando para arquitetar uma imagem capaz de ser admirada pelos demais. E melhor será que isso ocorra espontaneamente, como conseqüência da pessoa que você demonstra ser com naturalidade.

Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos:

a) Formação: se você já tem um curso superior, faça uma especialização ou uma pós-graduação. Por outro lado, se você ainda não cursou uma faculdade, matricule-se com urgência em uma. Pouco importa o nome da instituição, sua tradição e toda a retórica que a cerca. Esteja certo de que é você quem tornará seu curso uma experiência indescritível ou um exemplo de mediocridade. Assista às aulas, empenhe-se na realização dos trabalhos em grupo e individuais, questione seus professores. E se os estudos foram interrompidos ainda no ensino fundamental, evite lamentar-se. Trabalhe para recuperar o tempo perdido. Faça um supletivo, estude nos momentos mais singulares, tais como dentro de um ônibus ou metrô, e quando estiver numa fila de banco. Lembre-se de que sua formação será dada menos pelo pedaço de papel emoldurado que você pendurar na parede, e mais pelos livros que você ler, as pessoas que conhecer e os debates dos quais participar.

b) Currículo: aprenda a redigir um currículo personalizado. Nada de números de documentos diversos e relação de palestras infrutíferas das quais você participou só para conquistar um certificado. Seu currículo deve ser objetivo, capaz de ilustrar em no máximo duas páginas o profissional que você é. Disponibilize um telefone e e-mail para contato. Evidencie com letras destacadas seu objetivo profissional. Você precisa declarar ao mundo o que sabe e quer fazer. Apresente sua formação mais recente, ou seja, nada de relacionar onde fez o curso primário e cursos extracurriculares dispensáveis. Fale de sua trajetória profissional, as empresa por onde passou, mencionando o porte de cada uma delas. Comente suas realizações procurando, sempre que possível, quantificá-las. Finalize informando sobre suas aptidões com idiomas e os hobbies que aprecia – um pouco de intimidade e humanismo também merece ser apresentado. E, por derradeiro, mantenha seu currículo sempre atualizado. Não é porque você encontra-se estável numa organização que a história de sua vida profissional deva ser estagnada. Ela está sendo escrita e é preciso que se registre isso para uma possível recolocação no futuro. Desconfie de sua memória.

c) Atitude: aqui estamos falando de competências como: iniciativa, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, planejamento, persuasão, liderança, autoconfiança. Todos as temos, mais ou menos desenvolvidas. O segredo está em se fazer um trabalho de auto-reflexão. Reforçar as atitudes que estão sendo praticadas e identificar aquelas que precisam de um upgrade.

d) Autenticidade e transparência: a melhor maneira de você conquistar a simpatia, confiança e admiração das pessoas é sendo exatamente quem você é. De nada adianta projetar uma estampa fantasiosa, máscara que cai diante da primeira adversidade. Pratique a naturalidade e abuse da transparência, porém sempre atento aos bastidores escusos nos corredores das organizações.

e) Resiliência: falamos da capacidade de superar adversidades. A postura resiliente deve ser incorporada ao seu estilo de vida e ao seu semblante. Dar aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Ser flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas.

f) Ética: mais do que fazer a coisa certa, significa agir com congruência. Praticar o que se fala, dizer aquilo em que se acredita.

g) Positividade: símbolo de um estado de espírito elevado, cultivar um pensamento positivo é uma prática que se reflete no sorriso franco, no abraço acolhedor e no bom humor contagiante. É um jeito de viver que atrai quem nos cerca, gerando uma energia sem precedentes.

Terceiro Passo: a Visibilidade

Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa ser visto.

a) Logomarca: assim como os produtos são nomeados e apresentam uma marca que os identifica, desenvolva um símbolo ou sinal gráfico capaz de remeter mnemonicamente a você. Pode-se partir de uma grande expertise sua ou até de seu apelido.

b) Cartão de visita: pouco importa se você está trabalhando ou disponível no mercado. Você precisa ter um cartão de visitas. E, além de tê-lo, portá-lo, porque muitos esquecem seus cartões na gaveta do escritório, no porta-luvas do carro ou no bolso de outro blazer. Você pode ter um cartão corporativo e outro pessoal, por exemplo, esquivando-se do risco de perder a própria identidade, sendo chamado por “Fulano da empresa tal”. Mas a regra mais importante neste quesito é sobre como utilizar o cartão de visitas. Ofereça-o a seu interlocutor olhando-o nos olhos e peça o cartão dele. Leia o conteúdo do cartão, chame-o pelo nome para conferir maior proximidade ao diálogo e auxiliar você na memorização. Nunca dobre a ponta do cartão recebido. Concluído o diálogo, faça anotações discretas no cartão recebido que o ajudem a lembrar-se da pessoa posteriormente. E envie-lhe um e-mail no dia seguinte externando seu prazer em tê-la conhecido. Mas, por favor, evite tornar mecânico este processo, colocando prazer e sentimento nesta singela ação de troca de cartões.

c) Website: para ser visto – e achado – em tempos modernos, impossível dar as costas para a internet. Por isso, é imprescindível manter um site pessoal. Pode ser um blog, também, mas o site transmite um conceito de maior perenidade, pois os blogs têm como característica original o fato de serem formatados para funcionar como um diário eletrônico. Registre um domínio www com o seu nome. O investimento é ridículo. Basta pagar a anuidade da Fapesp, pouco superior a dez dólares. Depois, vá elaborando seu site aos poucos, incrementando seu conteúdo. Insira seu currículo, suas experiências profissionais, artigos que tenha escrito, links para outros portais. Enfim, faça de seu site um ambiente que possa tornar-se um ponto de encontro, ou até uma comunidade.

d) E-mail: procure ter uma única conta de e-mail. Com sinceridade, parece-me incompreensível como algumas pessoas criam e-mails em todos os provedores gratuitos como se aquilo fosse sinônimo de status. O gerenciamento de muitas contas torna-se difícil e inócuo. E, o pior, você dificulta a memorização de seu endereço pelos outros. Assim, bastam duas contas, no máximo: uma de caráter pessoal e outra corporativa. E aproveite para programar seu correio eletrônico para inserir uma assinatura nas mensagens que enviar. Nada mais desagradável do que receber um e-mail dentre as dezenas de mensagens que circulam diariamente, a maioria delas meros spams, sem conseguir identificar o destinatário.

e) Artigos: se você tem facilidade em escrever promova este talento. Desenvolva artigos versando sobre temas de seu conhecimento e relacionados à sua profissão. E publique-os. Primeiro, na internet – são inúmeros os portais que receberão com prazer sua contribuição. Mais adiante, você poderá buscar a mídia impressa – jornais e revistas – como veículos de divulgação de suas idéias. Procure escrever artigos curtos, que facilitem a leitura, e tenha muito cuidado com o idioma. Coesão e coerência textuais, ortografia e acentuação corretas, é o mínimo que os editores irão lhe solicitar – e seus leitores também.

f) Eventos: a regra agora é circular para ser visto. Participe de eventos os mais diversos. Coquetéis de lançamento de livros, palestras e seminários, vernissages. E leve consigo seu cartão de visitas.

Quarto Passo: a Ênfase

Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Por isso, você deve reunir um nome curto, associado a uma logomarca e facilitar sua percepção para as pessoas.

A rigor, inexiste nome difícil, mas nome pouco pronunciado. De qualquer forma, se você está no estágio inicial de construção de sua marca, considere até mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E priorize nomes formados por apenas duas palavras. Assim, “José Maria da Silva” deverá optar por ser chamado de “José Maria” ou “José da Silva”. Isso facilita a memorização e a identidade visual. E tome cuidado com homônimos!

Quinto Passo: a Divulgação

Hora de colocar o bloco na rua! Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos, conforme relatados no estágio da visibilidade, são instrumentos certeiros.

Este também é o momento de você reforçar sua comunicação. Pessoas marcantes são, por natureza, bons contadores de estórias. Não estamos falando de estórias da carochinha, mas de vivências, experiências, aprendizados.

Face ao exposto, considere com seriedade investir em um curso de expressão verbal e corporal. Estudos indicam que falar em público oferece mais medo às pessoas do que a própria morte…

Por fim, coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda. Aumente sua rede de relacionamentos para além dos limites de seu bairro e de seus domínios na empresa. Há pessoas interessantes esperando por conhecer você seja numa fila de cinema ou numa mesa de bar.

Sexto Passo: a Diferenciação

Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Praticar o que a teoria econômica chama de concorrência monopolística. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.

À luz deste conceito, observe como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozóide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, no ato da fecundação, supera todos os demais concorrentes. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego foi igualmente sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.

“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…”.

O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.

Mas, no jogo da diferenciação, que fique claro uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. A comunicação está massificada. A única diferenciação sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.

(Artigo publicado originalmente na Revista Vencer! Como matéria de capa na edição de outubro de 2005).